(09-03-2014) Dia Internacional da Mulher

10/03/2014 16:37

A reunião desse domingo foi conduzida pelo Marcão, que nos falou sobre a importância da mulher e do Dia Internacional da Mulher.

 

O dia 08 de março foi definido pela ONU como o Dia Internacional da Mulher por marcar a luta por igualdade e independência das mulheres.

 

Em 08 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos localizada em Nova York paralisaram as atividades, reivindicando salários iguais aos dos homens e jornadas de trabalho mais justas. A manifestação foi reprimida violentamente. As operárias foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Mais de 100 mulheres morreram carbonizadas.

 

A reflexão proposta pelo Marcão foi: será que atualmente, mesmo com a instituição do Dia Internacional da Mulher, a situação mudou? As mulheres, de fato, têm condições iguais às dos homens?

 

Refletimos inicialmente sobre as diferenças entre homens e mulheres: situações enfrentadas pelas mulheres e que os homens não passam (como as “cantadas” grosseiras nas ruas), a questão da vulgarização do sexo feminino, que é mostrado na televisão e nas revistas como um objeto de consumo, dentre outras situações que expõem as mulheres.

 

É bem verdade que o Protagonismo Social da mulher, de modo geral, cresceu muito, e com isso cresceu também o seu poder aquisitivo. Nesse sentido, o mercado e suas infinitas opções de consumo acabam se direcionando mais a essas novas consumidoras, de modo a estimular e alimentar o próprio sistema.

 

Também o Protagonismo da mulher na Igreja cresceu e continua crescendo, sendo estimulado pelo próprio Papa Francisco, que já se pronunciou no seguinte sentido: “A Igreja é feminina porque é esposa e mãe”; “Uma Igreja sem as mulheres é como o colégio apostólico sem Maria”. De acordo com o Papa, a mulher ajuda a Igreja a crescer. Ele admitiu, no entanto, que até agora não foi feita uma “profunda teologia da mulher”. “Somente um pouco aqui, um pouco lá. Mas há mais o que fazer. É necessário fazer uma profunda teologia da mulher. É isso o que eu penso. Não se pode entender uma Igreja sem uma mulher ativa.”

 

Com efeito, as mulheres assumem muitas Pastorais, diversos trabalhos dentro da Igreja, sem a necessidade de serem ordenadas, mesmo porque essa possibilidade não existe dentro da Igreja Católica. Ainda assim, seu papel é relevantíssimo e reconhecido pelas autoridades Eclesiais.

 

Entretanto, devemos ainda refletir que esse trabalho feminino, esse protagonismo, somente será verdadeiramente reconhecido quando nós mesmos, leigos, reconhecermos que a Igreja é feita pela Comunidade de modo geral, pelos próprios leigos, e não apenas pela Cúria Romana, a Cúria Diocesana etc.

 

A reflexão proposta para nossa semana é: quais as mulheres que admiramos? Que mulheres, da sociedade de modo geral, despertam nossa admiração pelo que fazem e pelo que conquistaram?

 

O Movimento de Cursilhos de Taubaté parabeniza a todas as mulheres por esse dia e deseja que vocês possam seguir o exemplo da mulher mais importante da humanidade, aquela que com seu SIM foi o instrumento da vinda do nosso Salvador, nossa Mãe Maria!

 

Boa semana a todos e Decolores!