(06/04/2014) A história de nosso Terço e o Domingo de Ramos
Irmãos e irmãs em Cristo, saudações!
A reunião deste domingo foi dividia em dois momentos. Começamos com Ana Paula Aiub contando um pouco a respeito da história de nossos terços semanais, e logo após contamos com a presença de nosso amigo Vilton, cursilhista há mais de trinta anos, para falar um pouco mais sobre o Evangelho do Domingo de Ramos e a Paixão de Cristo.
29 de maio de 2012. Um dia comum? Não! Este foi o dia de nosso primeiro terço. Começamos com a proposta de resgatar os amigos cursilhistas que se afastavam do grupo na época. Começamos quinzenalmente, acreditando que todos nós éramos atarefados demais para estar juntos toda semana. E assim o carisma de Deus foi ardendo em nosso coração.
Um novo passo foi dado na Quaresma de 2013. Este tempo tão importante dentro da Igreja, tempo de voltar-se para si, foi um convite para tornar os encontros semanais. Quando acabou a Quaresma e veio a Páscoa, a vontade nossa e de Deus já era maior. Assim, os encontros continuaram a ser semanais, como são até hoje.
O terceiro passo ocorreu apos a Jornada Mundial da Juventude. A experiência de fé sentida pelos cursilhistas no Núcleo que estiveram presentes no Rio de Janeiro trouxe uma vontade forte no coração: a Adoração. Daí nasceu a proposta do Jovem Adorador. Pra falar a verdade, não temos noção do tamanho da graça que é estar na Igreja Sacramentina. A única igreja da cidade onde o Santíssimo Sacramento fica exposto 24 horas abre as portas para que nós estejamos ali, juntos, em oração.
Novos passos foram dados recentemente, com o jejum nos dias de Adoração e a #sextanocristo. Tudo isso são obras do grupo que nos unem cada vez mais. Hoje somos mais que um simples grupo da igreja. Somos amigos!!
Nosso terço é sustento. É partilha. É estudo. É o que desperta em cada um de nós o amor de Cristo. E é, principalmente, o que nos mantém cada vez mais unidos por amor ao Pai e aos irmãos. É amor pelo Cursilho!!
Chegada de Jesus na cidade de Jerusalém
Neste domingo existem 2 Evangelhos. O primeiro diz respeito a chegada de Jesus em Jerusalém. O segundo é a Paixão de Cristo, novamente lido na Sexta Feira da Paixão. Vamos analisar somente a chegada de Jesus a Jerusalém, antes de sua morte e ressurreição.
Evangelho segundo São Mateus, capítulo 21, versículos de 1 a 11.
No livro de Isaías, capítulo 53, escrito 700 a.C. já havia uma descrição exata do profeta de como seria a morte de Cristo. Assim também já havia a profecia de Jeremias, dizendo como viria o filho do homem até a cidade de Jerusalém. E assim Jesus fez, como diziam as Escrituras.
O Rei do Universo entrou em Jerusalém em um jumento. Um animal que na roça "não serve para nada". Jesus poderia fazer um milagre e fazer um jumento em sua frente, mas ele quis usar o jumentinho e a jumenta de uma pessoa. Emprestado. E ele a devolveu! O dono da jumenta não questionou Jesus em nenhum momento. Sabia que estava diante do filho de Deus.
Deus precisava fazer-se em Jesus para morrer por nós? Ele se fez homem, nasceu em um cocho entre animais, cresceu e viveu sendo homem como nós e morreu. Jesus sendo o Rei quis precisar de alguém, e quantas vezes nós deixamos de ter tempo para Deus? O tempo de Deus é o tempo que sobra? Como se tornar íntimo de Deus se não tenho tempo para ouvir o que Ele tem para falar? Só se ama aquilo que se conhece. Às vezes não gostamos de nossa religião porque não a conhecemos de verdade. Só se ama aquilo que se conhece!
Paixão é deixar a divindade para morrer por nós. A ofensa do homem a Deus com a escolha pelo pecado no Paraíso tem valor infinito, e só uma graça de tamanho infinito poderia perdoá-la. Isto é o real significado da Paixão de Cristo.
Por que os santos se tornaram santos? Afinal, eles não nasceram santos. Porque eles amaram Deus. E o conheciam intimamente. É muito difícil ser de Deus. Precisamos nos tornar íntimos de Jesus. E isso só acontece através do estudo e da oração. Rezar não é só ficar diante do sacrário. Rezar é fazer tudo aquilo que faço, mas com amor! Tudo aquilo que fazemos por amor, não sentimos dor. O amor torna tudo mais leve.
A cada vez que eu cometo um erro, que eu firo alguém, estou dizendo: crucifica-o! Mas Deus ama a cada um de nos da mesma forma, independente de quem nos somos. Não importa quem eu seja, Deus me ama como ninguém jamais me amou!
Uma das formas mais belas de estar em contato com Deus é, no pior momento de nossas vidas, dar graças a Deus. Somente Deus pode tirar uma graça de uma desgraça.
O amor que Jesus tem por nos, mesmo sabendo que aqueles que o glorificaram na entrada de Jerusalém o entregariam a Pilatos, mesmo sabendo que Pedro o negou três vezes, é imenso. Torne-se amigo intimo de Jesus e tudo lhe será dado.
Assim como só tem o perfume da rosa quem passa pelos espinhos, só ressuscita quem passa pela Paixão. Não tenha medo, pois Deus está contigo!!